Tratamento de halitose

Tratamento de halitose

mau hálito prejudica todos os âmbitos da vida de quem o apresenta. Para eliminá-lo, o odontologista faz uma investigação aprofundada e identifica as alterações e/ou patologias responsáveis pela sua ocorrência. Felizmente, quando o diagnóstico é preciso, o tratamento de halitose é rápido e eficiente!

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura!

Quais são as causas do mau hálito?

Considera-se mau hálito o odor desagradável que emana da boca — ou seja, trata-se de uma condição, não de uma doença. Assim, a halitose é um sintoma de que algo na saúde (bucal ou geral) não está bem.

Segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABH),existem mais de 60 causas distintas associadas ao problema. Conheça algumas delas a seguir.

Halitose de origem bucal

A maioria (entre 80% e 90%) dos quadros de halitose têm origem bucal. Nesses casos, o sintoma pode ser provocado por:

  • presença de excesso de muco nas vias aéreas superiores, com escorrimento retronasal e formação de uma placa bacteriana lingual (saburra lingual) espessa, às vezes, devido ao consumo excessivo de leite e derivados, entre outras causas;
  • compostos voláteis mau cheirosos, decorrentes da decomposição de proteínas do próprio corpo ou de alimentos pelas bactérias, quando existe uma saburra lingual muito  espessa; má higiene, uso de cremes dentais, bochechos muito agressivos, alimentos odoríferos ou mesmo questões metabólicas influenciam aqui;

  • substâncias odoríferas diversas, produzidas pelas bactérias presentes na boca em casos de doença periodontal, cáries extensas, amígdalas inflamadas, tabagismo ou alcoolismo, aliados à má higiene;

Além disso, há mais um fator. A xerostomia (baixa salivação),devido ao estresse, à ingesta excessiva de álcool ou cafeína, à respiração bucal ou à doença autoimune de Sjögren, sempre piora as causas citadas acima.

Halitose de origem extraoral

Estima-se que entre 5% e 10% dos casos de halitose têm origem extraoral. É o que ocorre em alguns indivíduos com:

  • doença gastroesofágica;

  • questões intestinais;

  • doença hepática
  • problemas respiratórios;

  • diabetes;

  • doença renal, entre outras enfermidades.

Além disso, o sintoma também pode acometer pessoas que utilizam medicamentos que diminuem a salivação. O mesmo vale para quem tem hábitos alimentares não saudáveis ou segue certas dietas pobres em fibras, excessivamente cetogênicas ou industrializadas, bem como para pessoas adeptas de jejuns prolongados. Em geral a questão é multifatorial, associa mais de um fator.

Há casos em que o problema é circunstancial?

Sim. Trata-se da halitose transitória, como a halitose matinal. Mas, apesar de ser considerado uma condição fisiológica, o mau hálito ao acordar pode ser melhorado com:

  • hidratação adequada ao longo do dia;

  • higiene regular dos dentes, língua e gengivas;

  • uma alimentação balanceada, rica em fibras.

Além disso, a halitose circunstancial também pode ser decorrente da cetose. Essa, por sua vez, ocorre durante longos períodos em jejum.

Há, ainda, os fatores de risco que agravam o problema, como o estresse e suas consequências. Assim, para identificar as causas do mau hálito, é preciso entendê-lo como um sintoma e rever todos os hábitos de vida.

Como é o diagnóstico do problema?

Como mostrado, a halitose é multifatorial. Para determinar a origem do problema, o dentista analisa o sintoma e realiza uma anamnese detalhada, considerando:

  •  saúde sistêmica;
  • medicações em uso;
  • hábitos de vida (alimentação, sono e atividade física);

  • nível de estresse;

  • disposição psicológica.

Além disso, durante os exames clínicos, o especialista também inspeciona as condições orais. Entre elas:

  •  pH salivar;
  • o volume salivar através da sialometria (teste do volume da salivação em repouso e estimulada);

  • checagem do hálito pela percepção sensorial ou por aparelhos.

O profissional solicita, ainda, exames complementares, tais como:

  • radiografias, as quais são fundamentais para o diagnóstico de distúrbios orais;

  • exames de sangue, para verificar a saúde do fígado, dos rins e hormonal;

  • análise de cromatografia gasosa do hálito em institutos especializados, quando isso é possível na região, para detectar substâncias odoríferas relacionadas ao sintoma.

A evolução do tratamento é acompanhada pela percepção sensorial de um confidente ou mesmo pela cromatografia gasosa, quando possível. Por outro lado, a autopercepção não é confiável, pois podem existir fatores psicológicos envolvidos. Além disso, existe a possibilidade de acomodação olfativa — isto é, quando ficamos muito tempo expostos a um odor, deixamos de percebê-lo. Mas, normalmente, com o tratamento o paciente já percebe uma melhora na sensação e no paladar dentro da própria boca, bem como uma melhora na disposição geral.

Como é o tratamento de halitose no Conscientia?

No Conscientia – Centro de Odontologia Integrativa, localizado em Florianópolis, SC, o tratamento de halitose é realizado em três etapas:

  •  identificação das causas;
  • conscientização, sugerindo e promovendo as mudanças ou melhorias de hábitos necessárias à saúde oral e do organismo como um todo.

  • tratamento, por meio de técnicas biocompatíveis e sem efeitos colaterais, tais como as tecnologias com ozônio, laser, homeopatia, fitoterapia;
  • indicação de profissionais integrativos parceiros médicos (otorrinos, gastroenterólogos, pneumologista),nutricionistas, principalmente.

No Centro Conscientia atendemos, também, quadros de pseudo halitose (também chamada de halitose psicossomática ou halitofobia). São pacientes que, porventura, passaram por um episódio isolado de halitose circunstancial, em algum momento do passado, mas sofrem por isso desde então.

Muitas vezes, esses pacientes já passaram por várias clínicas especializadas e realizaram testes de rastreio, todos negativos. Ainda assim, acreditam que têm halitose. Nesse caso, recebem esclarecimentos e conscientização sobre todos os parâmetros da halitose e a otimização da alimentação.

Em média, em quanto tempo o problema é resolvido?

Quando o diagnóstico é bem feito, o processo é rápido. Se o mau hálito for devido a questões pontuais, relacionadas à higiene, aos autocuidados ou à doença periodontal, por exemplo, a resolução é quase imediata.

No entanto, quando é preciso mudar hábitos ou se existirem doenças associadas, a melhora tende a ser mais demorada. Nesses casos, necessita-se de um tratamento integrativo, cuja solução é abrangente.

Qual é o nível de satisfação pós-tratamento?

Após o tratamento de halitose, realizado por meio de uma abordagem terapêutica individualizada, a qualidade de vida melhora como um todo. Afinal, trata-se de uma questão que implica em isolamento, insegurança, baixa autoestima e neurose, que afetam as esferas pessoais, sociais e profissionais. Por isso, se você sofre com essa condição, não demore para buscar ajuda!

Caso haja alguma dúvida, sinta-se à vontade para entrar em contato. Se preferir, marque uma consulta e venha conversar com nossas especialistas!

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